Preço do etanol sobe em 17 Estados e se estabiliza em 4 na última semana, diz ANP
O preço médio do etanol subiu 1,06% na semana em relação à anterior, de R$ 3,78 para R$ 3,82 o litro
© Preço do etanol atinge maior nível para outubro desde 2016
Economia combustível
Os preços médios do etanol hidratado subiram em 17 Estados na semana encerrada no sábado (4). Já em outros 5 Estados e no Distrito Federal os preços caíram. Em outros quatro Estados os preços ficaram inalterados. O levantamento é da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, o preço médio do etanol subiu 1,06% na semana em relação à anterior, de R$ 3,78 para R$ 3,82 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média subiu 1,08% na semana, de R$ 3,69 para R$ 3,73. O Distrito Federal registrou a maior queda porcentual de preços na semana, de 2,06%, de R$ 3,89 para R$ 3,81. Mato Grosso foi o Estado com o maior avanço de preços na semana, de 5,97%, de R$ 3,35 para R$ 3,55 o litro.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 3,15 o litro, em São Paulo, e o maior preço estadual, de R$ 6,37, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,55, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, com R$ 5,24 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 1,29%. O Estado com maior alta porcentual no período foi Bahia, com 12,38% de aumento no período, de R$ 4,04 para R$ 4,54 o litro. A maior baixa porcentual ocorreu no Distrito Federal (-7,52%), de R$ 4,12 para R$ 3,81.
Competitividade
O etanol está mais competitivo que a gasolina em Mato Grosso, onde o valor do biocombustível equivale a 69,47% do fóssil. Na média dos postos pesquisados no País, o etanol está com paridade de 74,61% ante a gasolina, portanto desfavorável em comparação com o derivado do petróleo. Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.