Haddad: se a política se arrumar, a economia vai andar
"Esses resultados estimulam o Congresso a participar das decisões, colocar a agenda para frente, o que vai criando um ambiente institucional favorável para o Brasil", afirmou
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Economia Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou estar otimista tanto em relação ao avanço das pautas econômicas no Congresso, quanto ao desempenho da economia brasileira neste primeiro ano de governo. "Se a política se arrumar, a economia vai andar", disse, ao comentar a melhora na perspectiva de rating da S&P Global para o Brasil.
Haddad vem mantendo intensa agenda de reuniões com parlamentares e disse estar otimista com o andamento do novo arcabouço fiscal e da reforma tributária. O ministro disse que, apesar de serem temas delicados, vê boa vontade dos parlamentares em dialogar, e que a mudança na perspectiva de rating colabora para esse processo.
"Esses resultados estimulam o Congresso a participar das decisões, colocar a agenda para frente, o que vai criando um ambiente institucional favorável para o Brasil", afirmou. Ele também destacou a designação de um relator para o Projeto de Lei para a retomada do voto de qualidade do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), o deputado Beto Pereira (PSDB-MS), com quem já se reuniu para discutir um eventual substitutivo em linha com o acordo firmado com a OAB anteriormente.
Questionado sobre acreditar que o Brasil crescerá mais de 2% neste ano, Haddad afirmou que defende isso desde o início de 2023. "Desde janeiro eu dizia que o crescimento vai ficar em torno de 2% e inflação abaixo de 5,5%", disse.
O ministro também destacou que já há bancos projetando o IPCA inferior a 5,5% em 2023, mesmo com as reonerações promovidas pelo governo, como a retomada da cobrança das alíquotas de tributos federais que incidem sobre combustíveis. A meta de inflação para 2023 é de 3,25%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto porcentual para cima ou para baixo.
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