Meteorologia

  • 21 DEZEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Dólar abre em leve queda com expectativas de inflação menor

Nesta terça, a moeda americana deve operar em baixa liquidez por conta do feriado de Dia da Independência nos Estados Unidos

Dólar abre em leve queda com expectativas de inflação menor
Notícias ao Minuto Brasil

13:24 - 03/07/23 por Folhapress

Economia Mercado financeiro

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O dólar abriu em leve queda nesta segunda-feira (3) após ter registrado mais uma semana de queda e fechado o semestre com sua maior desvalorização desde 2020. As expectativas de queda de inflação e projeções otimistas para a economia brasileira têm apoiado o real ante a divisa.

Nesta terça, a moeda americana deve operar em baixa liquidez por conta do feriado de Dia da Independência nos Estados Unidos.

No Brasil, está prevista a divulgação do resultado da balança comercial no mês de junho. Investidores repercutem, ainda, as novas projeções para inflação no boletim Focus desta segunda.

Às 9h13 (horário de Brasília), o dólar à vista recuava 0,33%, a R$ 4,7731 na venda. Na B3, às 9h13 (horário de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,31%, a R$ 4,7975.

A Bolsa brasileira fechou o segundo trimestre com alta de 15,9%, a 118.087 pontos, em seu melhor desempenho trimestral desde dezembro 2020, apoiada pela perspectiva de queda de juros e pela melhora dos indicadores econômicos do Brasil, em especial a partir abril. No ano, o Ibovespa acumula alta de 7,6%.

Já o dólar registrou a maior queda semestral desde 2016, caindo 9,3% no acumulado do ano. A moeda americana perdeu força ante o real também por causa das projeções otimistas para a economia brasileira neste ano, o que atrai capital estrangeiro e impulsiona a divisa local.

No trimestre, a moeda americana acumulou queda de 5,54%, maior desvalorização da divisa desde março de 2022, e terminou o mês de junho cotada a R$ 4,788.

No pregão de sexta (30), porém, tanto a Bolsa quanto o dólar fecharam em queda após a divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos e ainda refletindo a reunião do CMN realizada na quinta.

Pela manhã, o Departamento de Comércio dos EUA divulgou que os gastos do consumidor do país desaceleraram em maio, indo de 0,6% no mês anterior para 0,1%. Já o PCE, índice de inflação acompanhado pelo Fed (Federal Reserve, o banco central americano) para a tomada de decisões sobre juros, subiu 0,1%, após alta de 0,4% em abril.

Os dados de inflação sinalizaram uma desaceleração econômica e inflacionária nos EUA e alimentaram o apetite ao risco, favorecendo os ativos de renda variável e, com isso, depreciando o dólar. O índice DXY, que mede o desempenho do dólar ante outras moedas fortes, caiu 0,41% nesta sexta.

Operadores alertavam, ainda, para maior instabilidade nos negócios antes da formação da Ptax de fim de mês e semestre nesta sexta. A Ptax é uma taxa de câmbio calculada pelo Banco Central que serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros costumam tentar direcioná-la para níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas ou vendidas em dólar.

Na Bolsa, o Ibovespa teve queda puxado especialmente pelas ações da Petrobras, que caíram 4,93% e foram as mais negociadas da sessão após a petroleira ter anunciado mais uma redução no preço da gasolina para as distribuidoras.

O índice também foi pressionado por uma queda de 1,81% da Vale, em dia de queda do minério de ferro no exterior.

Nos Estados Unidos, as Bolsas tiveram alta, apoiadas pelos dados de inflação. O Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq subiram 0,84%, 1,23% e 1,45%, respectivamente.

Leia Também: Alckmin: programa automotivo é temporário até juros caírem; férias coletivas devem durar pouco

Campo obrigatório