Medicamentos podem ficar até 12,5% mais caros
A provável alta é fruto da crise econômica e o setor já contava com um reajuste de forma a compensar a inflação do período e o aumento de custos gerados pela alta do dólar e aumentos no valor da energia elétrica
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Economia Remédio
Os preços dos medicamentos poderão subir até 12,5% a partir desta sexta-feira (1º). A
Câmara de Regulação do Mercado de
Medicamentos
(Cmed), órgão do governo
constituído
por representantes de vários ministérios, fixou em 12,5% o reajuste máximo permitido aos fabricantes na definição dos preços dos medicamentos. A decisão foi publicada no
Diário Oficial da União.
Segundo o G1, a
regulação é válida para
mais de 9 mil medicamentos com preços controlados pelo governo. No ano passado, o reajuste máximo autorizado foi de 7,7%. Já em
2014
de 5,68%.
A provável alta é fruto da crise
econômica e
o
setor já contava com um reajuste
de forma a compensar a inflação do período e o aumento de custos gerados pela alta do dólar e aumentos no valor da energia elétrica.
De acordo com a
Interfarma, a associação que representa laboratórios farmacêuticos do país, é a primeira vez em uma década que o governo autoriza um reajuste anual de preços acima da inflação.