Gestor quer mudar 'cara' de vibradores do erótico para o bem-estar íntimo
Cláudio Aleaf, que fundou há dois anos o braço erótico do grupo Relaxmedic, que levar os produtos eróticos para grandes redes como Polishop, Ricardo Electro e Walmart
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Economia Prazer
Para vencer o obstáculo da resistência do brasileiro de comprar eróticos e conquistar a clientela mais conservadora, um empresário do setor tem investido na mudança de conceito dos vibradores de objetos sexuais para acessórios de bem-estar íntimo.
Cláudio Aleaf, que fundou há dois anos o braço erótico do grupo Relaxmedic, tem em seu portfólio diversos vibradores, ou massageadores íntimos, como ele prefere chamar.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o empresário afirma que "não se trata de sexo, se trata de bem-estar íntimo, que é exatamente a ideia na qual estamos baseando nosso marketing até para poder encontrar representantes de venda que não tenham preconceito em oferecer o produto na venda de porta em porta".
A estratégia de Aleaf é levar os vibradores para os clientes dos massageadores não íntimos da Relaxmedic, que incluem grandes redes como Polishop, Ricardo Electro e Walmart. Mas, segundo ele, não será fácil. "Estamos tendo alguma dificuldade, mas a proposta é colocar a nova linha de prazer e relaxamento íntimo nas prateleiras desses clientes também", afirmou à publicação.
Ele se inspirou no mercado americano e europeu, onde vibradores podem ser encontrados em farmácias ao lado de outros acessórios para bem-estar e saúde.