Alckmin diz que reforma tributária será importante para maior abertura da economia do Brasil
O vice afirmou também que, por meio do Mercosul, já há acordos com Israel, Palestina, Egito e acordos bilaterais com a Índia, países europeus
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Economia Vice-presidente
O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse em entrevista ao Canal Um da FecomercioSP que o Brasil continua sendo uma economia fechada, mas que já abriu bastante. Afirmou também que, por meio do Mercosul, já há acordos com Israel, Palestina, Egito e acordos bilaterais com a Índia, países europeus.
"Mas precisa abrir mais. Eu defendo a abertura. Agora, nós precisamos reduzir o custo Brasil. E aí não tem bala de prata, não tem uma coisa só. Tem uma sequência de tarefas e uma delas é a questão tributária que está sendo endereçada com a aprovação da reforma. Tudo está sobre um tripé importante: juros, câmbio e imposto", pontuou Alckmin.
O câmbio, segundo ele, está bom. Para o ministro, um câmbio de R$ 4,90, R$ 5,00 , R$ 4,80, R$ 5,10 é competitivo e ajuda a exportação.
"É só não variar muito. O juro é elevado, mas está em queda e precisa cair mais porque custo de capital faz parte do custo Brasil. E no imposto não dá para reduzir a carga tributária agora, mas dá para simplificar e desonerar a indústria, que está super tributada. A indústria de manufatura é 11% do PIB e 30% do pagamento de impostos. Então é importante alavancar a indústria porque ela está na ponta da inovação", disse Alckmin, na entrevista.