Dólar recua e Bolsa tem leve alta com expectativa por decisões de juros
Às 10h41, o Ibovespa avançava 0,20%, aos 127.789 pontos, enquanto o dólar caía 0,25%, cotado a R$ 5,016
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Bolsa brasileira operava em leve alta e o dólar recuava na manhã desta quarta-feira (20), enquanto o mercado aguarda divulgações sobre taxas de juros nos Estados Unidos e no Brasil.
No mercado americano, a expectativa é que o Fed (Federal Reserve, o banco central americano) mantenha os juros inalterados na faixa entre 5,25% e 5,50%. Investidores devem buscar sinalizações sobre quando a autoridade monetária deve iniciar um afrouxamento das taxas.
Já no Brasil, deve ocorrer uma nova queda de 0,50 ponto percentual na Selic (taxa básica de juros). A decisão desta quarta, no entanto, ocorre após dados recentes mostrarem um aquecimento acima do esperado da economia doméstica, o que pode fazer com que o Copom (Comitê de Política Monetária) altere sua comunicação para reduzir expectativas sobre uma possível aceleração no ritmo de corte de juros.
Às 10h41, o Ibovespa avançava 0,20%, aos 127.789 pontos, enquanto o dólar caía 0,25%, cotado a R$ 5,016.
Na terça, o dólar fechou com leve valorização de 0,08% nesta terça-feira (19), cotado a R$ 5,029, com todas as atenções ainda voltadas para a reunião do Federal Reserve.
Na Bolsa brasileira, o Ibovespa também subiu, ainda impulsionado por avanços de ações da Vale, a empresa de maior peso no índice. A Embraer, que divulgou seus resultados do quatro trimestre na segunda (18), subiu cerca de 6% e ficou entre as mais negociadas da sessão, contribuindo para a alta.
Com isso, o Ibovespa terminou o dia em alta de 0,52%, aos 127.621 pontos, segundo dados preliminares.
"Enquanto aguarda a 'Super Quarta', o Ibovespa ganhou o apoio da alta das ações da Vale e exportadoras e seguiu na direção contrária dos pares de NY, mantendo-se em alta mesmo com volume reduzido e diante das incertezas sobre os próximos passos das autoridades monetárias", diz Alexsandro Nishimura, economista e sócio da Nomos.
Na ponta negativa, a Magazine Luiza registrou a maior baixa da sessão, mesmo tendo reportado uma reversão no prejuízo de R$ 36 milhões sofrido no ano passado.
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