Taxas futuras de juros absorvem IPCA e operam em queda em dia de ajustes
A queda das taxas ocorre desde apesar da aceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio (0,46%) além das estimativas e é atribuída ainda a um ajuste às fortes altas da sexta-feira.
© Oswaldo Corneti/ Fotos Públicas
Economia IPCA
As taxas de juros negociadas no mercado futuro operam em baixa desde a abertura dos negócios e renovaram mínimas em toda a curva pouco antes do fechamento deste texto, em sintonia com os mercados de Treasuries e ações, que também registraram algum alívio. A queda das taxas ocorre desde apesar da aceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio (0,46%) além das estimativas e é atribuída ainda a um ajuste às fortes altas da sexta-feira.
"O IPCA de maio corrobora uma visão mais cautelosa para a política monetária, mas o mercado ainda corrige hoje o estresse de sexta-feira", disse o economista André Perfeito.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, foi questionado há pouco sobre uma mudança de regra na valorização dos pisos de saúde e educação, estudada pela equipe econômica para tentar conter o avanço dos gastos do Executivo. Ele respondeu que existem "vários cenários" discutidos pelas áreas técnicas sobre gastos, mas que nenhum ainda foi levado à consideração do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.
Às 10h39, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2025 tinha taxa de 10,620%, ante 10,681% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2027 projetava 11,530%, contra 11,619%. E a taxa para janeiro de 2029 estava em 11,88%, de 11,95%.