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Governo quer convocar 21 mil concursados até o final do mandato, diz ministra

Esther Dweck afirmou que o governo já vem realizando alguns chamamentos de pessoas que foram aprovadas em concursos

Governo quer convocar 21 mil concursados até o final do mandato, diz ministra
Notícias ao Minuto Brasil

15:15 - 15/08/24 por Estadao Conteudo

Economia Concursos

A ministra da Gestão, Esther Dweck, afirmou que o objetivo do governo é convocar até 21 mil pessoas aprovadas em concursos até o final deste mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Na nossa visão, é um número que é importante entrar, essas pessoas, já que teve uma saída de mais de 70 mil servidores desde 2016", pontuou Dweck durante o programa Bom Dia, Ministra, nesta quinta-feira, 15.

 

Ela disse que já há uma previsão orçamentária para acomodar parte desses novos servidores, que devem ser chamados entre o final deste ano e o próximo. A expectativa é de que esses chamamentos sejam feitos a partir de novembro.

Dweck afirmou que o governo já vem realizando alguns chamamentos de pessoas que foram aprovadas em concursos, com base também na quantidade de vagas em concursos que foram aprovadas - ela lembrou que desde o ano passado já foram autorizadas cerca de 14 mil postos de trabalho para concursos.

Para 2025, há uma previsão de incluir no Orçamento o ingresso de cerca de 7 mil servidores, sejam pessoas que já estão em cadastros de reservas ou os aprovados no Concurso Nacional Unificado, que será realizado neste domingo, 18.

Questionada sobre a realização de uma nova prova, a ministra disse que as conversas com os órgãos estão em andamento e que há autorização de novas vagas. "Temos de esperar o envio do orçamento agora, do PLOA, para ver, de fato, a aprovação do projeto e o espaço que a gente vai ter para vagas para o novo concurso. Por isso temos até março do ano que vem para o anúncio de um novo concurso unificado, que, na nossa visão, seria algo muito positivo", disse. Nesse cenário, uma nova prova seria realizada em agosto.

Em relação à realização do concurso unificado neste domingo - após o adiamento das provas em maio por causa das chuvas e inundações no Rio Grande do Sul -, a ministra afastou a possibilidade de intercorrências em função da mobilização dos servidores do Inep.

Ela lembrou que o governo está negociando com os servidores do órgão, que devem realizar uma assembleia ainda na quinta-feira.

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