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Problema do país não é o pobre trabalhador, são os ricos, diz Lula

"A hora que todo mundo tiver um pouco, a gente vai perceber que a economia vai melhorar, o desemprego vai cair. Estamos com o melhor índice desde 2014", disse o presidente, referindo-se à taxa de desemprego.

Problema do país não é o pobre trabalhador, são os ricos, diz Lula
Notícias ao Minuto Brasil

07:00 - 17/08/24 por Folhapress

Economia LULA-ECONOMIA

CARLOS VILLELA E ARTUR BÚRIGO
PORTO ALEGRE, RS E BELO HORIZONTE, MG (FOLHAPRESS) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (16) que o papel do governo é distribuir recursos à população via bancos públicos para fazer a economia girar.

 

"A hora que todo mundo tiver um pouco, a gente vai perceber que a economia vai melhorar, o desemprego vai cair. Estamos com o melhor índice desde 2014", disse o presidente, referindo-se à taxa de desemprego.

"Dinheiro parado só interessa a banqueiro e especulador, quero dinheiro circulando na mão do povo. O problema do Brasil não é o povo pobre trabalhador, o problema são os ricos, porque o pobre, se estiver consumindo, a economia vai para frente e todo mundo vai viver bem neste país", completou o mandatário, em agenda em São Leopoldo (RS).

Em viagem ao estado para inaugurar obras e entregar moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, o presidente também voltou a criticar a insatisfação de parte do setor agropecuário junto ao seu governo.

"O agronegócio está reclamando do quê? Nunca teve um Plano Safra [do tamanho] como teve no nosso governo. Duvido que em algum momento alguém tratou eles com a decência e o respeito como fizemos eu e a Dilma [Rousseff]", afirmou Lula.

"Eu não pedi favor nem vou pedir. Eles que falem e façam o que quiser, porque a agricultura é muito importante para o país e para o mundo", completou o presidente.

Em julho, o governo anunciou um Plano Safra para 2024 e 2025 com a cifra recorde de R$ 400,5 bilhões. Na época, ele afirmou que os responsáveis por tomar terra de fazendeiros no país são os banqueiros, não o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra).

Na cidade gaúcha, o ministro da Secretaria Extraordinária para Apoio à Reconstrução do estado, Paulo Pimenta, também destacou os recursos injetados pelo governo para o estado se recuperar da enchente. Ele citou a suspensão da dívida do estado junto à União por 36 meses, os empréstimos subsidiados e a liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Segundo o ministro, essas políticas fizeram a economia do estado girar, reverteram a queda de arrecadação e impulsionaram o resultado da indústria no mês de julho. Em evento mais cedo nesta sexta, o governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que há uma demora no repasse de verbas por parte do governo federal.

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