Haddad: se tivesse reoneração neste ano, problemas fiscais estariam mais bem equacionados
O ministro pontuou também que muitas vezes a necessidade de ajuste fiscal no passado recaiu sobre quem "mais precisa do Estado" e que o governo atual não pretende fazer isso e sim aliar o ajuste fiscal cobrando de quem pode pagar e reduzindo o gasto tributário do País
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Economia Governo Lula
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçou mais uma vez que, se a reoneração integral da folha de pagamento de alguns setores da economia e de municípios tivesse sido aprovada neste ano, como era o desejo da pasta, os problemas fiscais do País estariam "mais bem equacionados". As declarações foram feitas durante entrevista de Haddad à rádio CBN, na manhã desta segunda-feira.
"Se nós tivéssemos aprovado a Medida Provisória da reoneração, nós teríamos cravado déficit zero este ano, que é o primeiro ano de orçamento do governo Lula. 2023 foi orçamento do governo anterior", disse Haddad.
O ministro reforçou ainda que, a despeito disso, o governo vai "continuar lutando" para atingir os resultados que a economia brasileira precisa e que o reequilíbrio das contas não é "um capricho" do ministério da Fazenda. "A economia brasileira precisa se reencontrar, depois de mais de dez anos, praticamente, de déficit e baixo crescimento", avaliou Haddad.
O ministro pontuou também que muitas vezes a necessidade de ajuste fiscal no passado recaiu sobre quem "mais precisa do Estado" e que o governo atual não pretende fazer isso e sim aliar o ajuste fiscal cobrando de quem pode pagar e reduzindo o gasto tributário do País.
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