Com crise, rescisão de contratos de compra de imóveis cresce 46% no RJ
Nesses casos, em que os compradores não conseguem mais pagar os imóveis que adquiriram na planta, pode haver a devolução de até 90% do valor pago
© DR
Economia Devolução
Com o aumento do desemprego e a queda do rendimento do brasileiro, o número de rescisão de contratos de compra de imóveis cresceu 46% no Rio de Janeiro.
De acordo com a Associação de Mutuários do Rio (Amurio), nesses casos, em que os compradores não conseguem mais pagar os imóveis que adquiriram na planta, pode haver a devolução de até 90% do valor pago.
Segundo informações do Extra, o número de imóveis postos à venda via leilões subiu 240%. De janeiro a abril de 2015, foram registrados apenas 15 casos de bens indo a leilão pela Lei 4.591/1964.No mesmo período deste ano, o total passou para 51 unidades.
"É um caso relativamente “novo” e tem a ver com o recente boom de compra de imóveis na planta e o cenário atual de desaceleração da economia. São duas coisas diferentes nos casos de leilões, um é pelo banco e outro pela construtora. Ambos não conseguiram pagar e por isso o imóvel está indo a leilão, a diferença é que em um caso ele sequer chegou ao financiamento com o banco, antes mesmo disso (ainda na fase de construção) ele não conseguiu mais pagar o imóvel a construtora. Já no outro caso, ele pagou tudo a construtora, depois financiou o restante com o banco e agora não está conseguindo pagar o banco", disse o assessor jurídico da Amurio, Ighor Jacintho.