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FMI melhora projeção para o PIB do Brasil

A recessão em 2016 agora está prevista para ser menos severa, com o retorno ao crescimento em 2017

FMI melhora projeção para o PIB do Brasil
Notícias ao Minuto Brasil

18:00 - 19/07/16 por Folhapress

Economia Perspectiva

O FMI (Fundo Monetário Internacional) espera por uma queda menor da economia brasileira este ano. A projeção de retração do PIB (Produto Interno Bruto), soma de todos os bens e serviços produzidos no pais, passou de 3,8% em abril, para 3,3%. O FMI também melhorou a estimativa para o próximo ano, que foi de estabilidade da economia para crescimento de 0,5%.

"A confiança dos consumidores e empresários parece já ter batido no fundo no Brasil, e a contração do PIB no primeiro trimestre foi mais branda que a antecipada", diz o FMI no relatório Perspectiva Econômica Global (World Econonic Outlook, em inglês), publicado nesta terça (19).

Consequentemente, diz o FMI, a recessão em 2016 agora está prevista para ser menos severa, com o retorno ao crescimento em 2017. O FMI diz, entretanto, que as incertezas políticas mantêm-se e podem obscurecer as perspectivas.

A projeção para o crescimento das economias emergentes e em desenvolvimento foi mantida em 4,1% e em 4,6%.

No relatório, o FMI analisa as consequências da saída do Reino Unido da União Europeia, após decisão da população em referendo. Para o FMI, o resultado do referendo no Reino Unido, que surpreendeu os mercados financeiros globais, implica a materialização de um risco importante para a economia mundial, o que tem como resultado piores perspectivas econômicas para 2016 e 2017.

No documento, que atualiza as projeções feitas no relatório do abril, a projeção para o crescimento da economia global ficou em 3,1% este ano e 3,4% em 2017, com redução de 0,1 ponto percentual em relação à estimativa de abril.

Ainda assim, as projeções hoje apresentadas consideram que há uma redução gradual da incerteza, há acordos entre o Reino Unido e a União Europeia que impedem um aumento das barreiras comerciais e também que não não há uma ruptura grande nos mercados financeiros e que as consequências políticas do Brexit são limitadas. Com informações da Folhapress.

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