Empresário diz que situação econômica do país “parou de piorar”
Já há uma estabilidade, mas é importante que a confiança seja estabelecida
© Reuters
Economia Estabilidade
O presidente da Vicunha Têxtil, Ricardo Steinbruch, disse nesta sexta-feira (29) que espera uma boa surpresa para a economia em 2017, se as medidas propostas pelo governo foram adotadas. Ele declarou que a situação econômica do país “parou de piorar”.
O empresário foi recebido pelo ministro Henrique Meirelles, da Fazenda, com quem conversou sobre as dificuldades do setor têxtil e a expectativa de crescimento para o Brasil.
“Parou de piorar. Vai depender muito das medidas para ela [economia] voltar a crescer. Se, efetivamente, forem tomadas, acredito que, em 2017, a gente já tem uma boa surpresa. ”, disse Steinbruch ao sair do encontro, em Brasília.
Segundo ele, já há uma estabilidade, mas é importante que a confiança seja estabelecida. “As medidas que o governo está colocando têm que sair do papel”, acrescentou.
Steinbruch se declarou, ainda, contrário à elevação temporária de tributos, mas a sociedade é que irá decidir. Recentemente, Meirelles disse que, se as previsões de receita não se confirmarem, o governo não descarta “aumentos pontuais” de tributos para equilibrar as contas públicas.
“Minha visão é que os impostos já são suficientes para o tamanho da nossa economia. Não adianta extrair mais. Agora, desde que tenham as medidas, a sociedade saberá entender que, por um breve período, talvez, tenha que aumentar um pouquinho [impostos]”, enfatizou o empresário.
Ele disse, ainda, que as propostas do governo para a economia são boas, mas destacou que é preciso esperar até a execução das medidas. Explicou que o setor está otimista com a equipe econômica coordenada pelo ministro Henrique Meirelles. “Os projetos são bons e a gente precisa ver a real execução. Nós estamos otimistas com a equipe econômica, muito boa, com esse governo”.
Com a insistência dos jornalistas que o aguardavam, após a reunião, o empresário não quis revelar outros detalhes da conversa. “O ministro é muito consistente. Sempre fala a mesma coisa. No papel dele, eu faria a mesma coisa". Com informações da Agência Brasil.