Balança anota superávit de US$ 1,685 bilhão em exportações
Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o resultado é em razão do aumento de 83% nas exportações de produtos básicos de US$ 253,0 milhões para US$ 463,1 milhões
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Economia Elevação
A segunda semana de agosto registrou um superávit comercial de US$ 1,685 bilhão. O número é resultado de US$ 4,504 bilhões em exportações e US$ 2,819 bilhões em importações. No acumulado do mês o resultado também é positivo: US$ 2,321 bilhões.
Com mais um número positivo, a balança comercial brasileira já registra um superávit de US$ 30,551 bilhões no acumulado do ano, com US$ 114,524 bilhões em exportações e US$ 83,973 bilhões em importações.
Os dados positivos da segunda semana do mês mostram ainda que a média diária de exportação foi de US$ 900,8 milhões, ante US$ 687 milhões na primeira semana. Para o mês, a média diária de exportação é de US$ 793,9 milhões, 7,7% a mais do que no mesmo período do ano passado e 2,1% melhor do que no mês passado.
Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o resultado é em razão do aumento de 83% nas exportações de produtos básicos de US$ 253,0 milhões para US$ 463,1 milhões. A elevação ocorreu por conta de petróleo em bruto, soja em grãos, minério de ferro, farelo de soja, carne de frango, milho em grãos, café em grãos e de 2,9% de manufaturados de US$ 288,2 milhões para US$ 296,7 milhões, em razão, principalmente, de automóveis de passageiros, aviões, açúcar refinado, produtos laminados de ferro/aço, autopeças, máquinas e aparelhos para terraplenagem, motores e geradores elétricos.
Nas exportações, caíram em 9,4% a venda de produtos semimanufaturados de US$ 132,0 milhões para US$ 119,6 milhões, em razão de celulose, couros e peles, semimanufaturados de ferro/aço, ouro em forma semimanufaturada, catodos de cobre.
A média diária de importações foi de US$ 563,9 milhões na semana passada, ante US$ 559,6 milhões na primeira semana. No mês, a média diária de importação é de US$ 561,7 milhões, 7,8% a menos do que em agosto de 2015 e 0,4% maior do que em julho de 2016.