Petrobras bate recordes de produção no Brasil em agosto
Considerando apenas a produção de petróleo, também houve recorde no mês, de 2,22 milhões de barris por dia
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Economia Estatal
A Petrobras bateu, em agosto, novos recordes na produção de petróleo e gás no país, com a média de 2,72 milhões de barris de óleo equivalente por dia.
Considerando apenas a produção de petróleo, também houve recorde no mês, de 2,22 milhões de barris por dia.
No dia 19, foi batido também o recorde diário de produção de petróleo no país, com 2,33 milhões de barris por dia. A marca anterior era de 2,3 milhões, obtida em 22 de dezembro de 2014.
Segundo a estatal, o crescimento da produção foi provocado pela conexão de novos poços às plataformas Cidade de Maricá e Cidade de Saquarema, que estão instaladas no campo de Lula, no pré-sal da Bacia de Santos.
Assim, a produção do pré-sal também registrou recorde no mês, de 1,1 milhão de barris por dia, volume que inclui a parcela da Petrobras e a de seus sócios nos projetos.
Em entrevista na manhã desta segunda-feira (12) para detalhar os dados, a diretora de Exploração e Produção da estatal, Solange Guedes, disse o que desempenho deixa a empresa "confiante" de que conseguirá atingir a meta de produção para 2016, que prevê uma média de 2,145 milhões de barris de petróleo produzidos no Brasil.
Neste terceiro trimestre,a companhia pretende dar início às operações na plataforma Cidade de Caraguatatuba, no campo de Lapa, na Bacia de Santos.
"O resultado que estamos tendo agora demonstra que as reduções de investimento não impactam na produção de curto prazo", disse Guedes. Entre 2014 e 2016, a estatal anunciou diversas revisões de seu plano de investimentos, com corte nos gastos em exploração e produção.
Nova revisão será analisada pela diretoria no próximo dia 19, e a expectativa é de novos cortes. Guedes não quis adiantar números, mas declarou que a empresa está reavaliando a "intensidade" dos investimentos já iniciados, como as plataformas chamadas replicantes construídas para o pré-sal e unidades para as áreas da cessão onerosa.
"Estamos fechando agora as melhores análises de riscos e melhores avaliações para definir os momentos para entrada dessas plataformas", disse a executiva. Com informações da Folhapress.