Após acordo, carne brasileira in natura chega aos EUA
Até o mês de julho, Brasil só podia exportar para o país carne processada
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Economia Abertura
Os primeiros lotes das duas maiores empresas brasileiras do setor de carnes in natura chegaram aos Estados Unidos, três meses após um acordo ter sido firmado entre os dois países, permitindo a comercialização do produto.
Para Miami, foram embarcadas 25 toneladas, além de cerca de 2 toneladas por via aérea, de carne produzida no Mato Grosso do Sul. A responsável foi a empresa Marfrig.
"É um mercado muito importante para o Brasil e que abre possibilidades de exportação para outros países, como o Canadá, que deve ser o próximo [a fechar um acordo], e o México. O Japão deve demorar um pouco mais", afirma Marcos Molina, presidente do conselho da Marfrig.
Já a JBS desembarca, nesta sexta-feira (14), na Filadélfia, 25 toneladas do produto congelado sem osso.
"Temos embarques programados para todas as semanas", diz Miguel Gularte, presidente para o Mercosul do conglomerado.
A expectativa para 2017 é que o volume mensal enviado aos Estados Unidos seja de 5.000 e 7.000 toneladas, segundo o executivo.
De acordo com a colunista Maria Cristina Frias, da Folha de S. Paulo, até julho, o Brasil só podia exportar aos EUA carne processada. Existe cotas que determinam quanto cada país pode exportar para lá. O Brasil não tem um quinhão, mas divide um montante anual de 64 mil toneladas com outros países. O setor ainda discute se valerá a pena pleitear ter uma cota própria do Brasil.
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