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Após produção, Bradesco revisa previsão para PIB com queda de 0,9%

No terceiro trimestre, a retração foi de 0,8%

Após produção, Bradesco revisa previsão para PIB com queda de 0,9%
Notícias ao Minuto Brasil

15:50 - 05/01/17 por Estadao Conteudo

Economia 4º trimestre

Os dados fracos da produção industrial de novembro fizeram o Bradesco revisar para pior sua projeção para o Produto Interno Bruto (PIB) do último trimestre de 2016. Segundo cálculos do economista Igor Velecico, a estimativa para o PIB do quarto trimestre passou de queda de 0,7% para recuo de 0,9%. No terceiro trimestre, a retração foi de 0,8%. Por enquanto, a projeção do banco para o PIB fechado de 2016 está negativa em 3,5%, mas provavelmente será alterada para recuo de 3,6%, adiantou Velecico. Para 2017, a estimativa é de crescimento do PIB de 0,3%.

O Bradesco acredita que a produção industrial seguirá em patamar mais baixo no curto prazo, em virtude do recuo recente da confiança do setor, apontado tanto pela Fundação Getulio Vargas (FGV) como pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Por enquanto, o banco trabalha com a possibilidade de alta da produção industrial de dezembro, após sutil aumento de 0,2% em novembro.

Porém, o banco pondera que indicadores coincidentes importantes serão divulgados na próxima semana e seus resultados podem alterar a expectativa para a atividade. "De qualquer modo, estimamos que a produção industrial encerrará 2016 em queda, refletindo o carregamento estatístico dos fortes recuos do ano anterior e a contração acumulada no segundo semestre até novembro", avalia.

Na Pesquisa Industrial Mensal (PIM) de novembro, a instituição destaca a alta de 2,5% da produção de bens de capital, após quatro quedas consecutivas. Em relação a igual período de 2015, houve avanço de 1,1%. Porém, relatório do banco observa que esse aumento é insuficiente para reverter as contrações anteriores. Além disso, os insumos típicos da construção civil apresentaram variação positiva de 0,4%, também aquém do necessário para compensar os declínios recentes, conforme a nota. Diante disso, espera nova retração da formação bruta de capital fixo no quarto trimestre. Com informações do Estadão Conteúdo.

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