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FCA se recupera na Bolsa de Milão após denúncia ambiental

Um dia antes, as duas ações tinham derretido em Milão por conta de uma notificação da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos

FCA se recupera na Bolsa de Milão após denúncia ambiental
Notícias ao Minuto Brasil

07:08 - 14/01/17 por Notícias Ao Minuto

Economia Recuperação

Após uma queda de 16% na última quinta-feira (12), as ações da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) na Bolsa de Valores de Milão se recuperaram da acusação de fraude ambiental contra a empresa e encerraram o pregão desta sexta (13) com alta de 4,61%, ao preço de 9,18 euros.

Além disso, os papéis da Exor, holding que controla o grupo automobilístico, tiveram valorização de 6,73%, chegando a 42,69 euros. Um dia antes, as duas ações tinham derretido em Milão por conta de uma notificação da Agência de Proteção Ambiental (EPA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos sobre possíveis violações da legislação do país sobre poluição do ar.

Segundo a entidade, a FCA teria utilizado um software instalado em motores a diesel para realizar emissões de poluentes mais elevadas que o permitido nos EUA. As suspeitas dizem respeito a 104 mil automóveis modelo Dodge Ram e Jeep Grand Cherokee.

Nesta sexta, a agência "Bloomberg" divulgou que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos já estaria investigando a Fiat Chrysler e até avaliando a possibilidade de abrir uma ação penal contra o grupo.

O CEO da FCA, Sergio Marchionne, já havia considerado a hipótese de um inquérito por esse ser o procedimento padrão do Departamento após denúncias da EPA. O executivo nega as acusações e afirma que ninguém na empresa seria "estúpido a ponto de tentar montar um software ilegal".

Outro grupo automobilístico na mira da Justiça é a Renault, investigada em seu país de origem, a França, também por supostas fraudes em emissões de poluentes em veículos com motor a diesel. A montadora diz não ter envolvimento com qualquer irregularidade.

No fim de 2015, a Volkswagen admitiu ter usado um software para burlar testes ambientais nos EUA e na Europa, em um escândalo que abalou sua imagem no mundo todo. (ANSA)

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