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Mudança em compulsório tem o objetivo de reduzir custo de crédito

Le Grazie explicou que parte das medidas contempla a substituição de deduções de compulsórios sobre recursos à prazo e à vista

Mudança em compulsório tem o objetivo de reduzir custo de crédito
Notícias ao Minuto Brasil

19:04 - 24/01/17 por Estadao Conteudo

Economia Banco Central

O diretor de Política Monetária do Banco Central, Reinaldo Le Grazie, afirmou nesta terça-feira, 24, que as medidas anunciadas hoje pelo BC para o compulsório bancário têm o objetivo de reduzir, de forma sustentável, o custo do crédito ao longo do tempo. "Ao simplificar compulsórios, teremos redução do custo de observância dos bancos", afirmou.

Le Grazie explicou que parte das medidas contempla a substituição de deduções de compulsórios sobre recursos à prazo e à vista.

De acordo com o chefe do Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban) do BC, Flávio Túlio Villela, as medidas não têm o objetivo de alterar recolhimento de compulsório, mas sim de simplificar o sistema.

"A primeira medida é o encerramento de deduções autorizadas nos últimos 8 e 9 anos. Na época, admitiu-se uma série de aplicações que resultariam na redução do depósito compulsório. Agora, estamos agrupando todas elas em um item só para apuração do valor a recolher", explicou Vilela. A data de referência para este agrupamento será 20 de janeiro. O valor fixo será considerado até o fim de 2019. "Isso reduzirá muito o gerenciamento dos bancos em relação a compulsórios. As deduções foram importantes antes, mas perderam o objetivo depois."

Outra medida é a unificação da base de cálculo do compulsório adicional. De acordo com Vilela, cada compulsório antes tinha um período diferente de cálculo e de cumprimento (quando ele de fato é recolhido). Agora, com as mudanças, o período de cálculo sempre começa na segunda-feira e termina na sexta-feira. "Já o cumprimento do compulsório passa a ser sempre na segunda-feira. As instituições terão um prazo folgado para prestar informações sobre compulsórios", disse Vilela. Com informações do Estadão Conteúdo.

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