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Big Mac indica que, hoje, o real é a ‘moeda mais cara do mundo’

Hambúrguer do McDonald's revela hipervalorização da moeda brasileira

Big Mac indica que, hoje, o real é a ‘moeda
mais cara do mundo’
Notícias ao Minuto Brasil

06:15 - 17/02/17 por Notícias Ao Minuto

Economia Índice

O sanduíche mais famoso do mundo, o Big Mac, indica que o real pode ser a "moeda mais cara do mundo" neste momento. Isso porque, segundo o índice que leva o nome do hambúrguer do McDonald's, a moeda brasileira estaria passando por um processo de hipervalorização, com base no preço desse alimento.

Desde 1986, a revista The Economist, do Reino Unido, monta um ranking de valorização das moedas frente ao dólar tomando como referência o valor do Big Mac em cada país, já que o hambúrguer possui a mesma receita em todo o mundo e é sempre produzido com ingredientes locais.

De acordo com o último levantamento disponibilizado, referente ao mês passado, o Brasil, na ocasião, só perdia para quatro países na lista dos hambúrgueres mais caros. Enquanto aqui o Big Mac estava sendo negociado a US$ 5,12, no Egito, o último da lista, ele saía por US$ 1,46.

Nesta semana, o dólar caiu abaixo dos R$ 3,10, algo que não acontecia há mais de 18 meses. Segundo Eduardo Velho, diretor de pesquisa da Ordem dos Economistas do Brasil (OEB), isso pode ser explicado, de um lado, pela queda dos juros e pela inflação baixa no mercado interno e, de outro, por fatores favoráveis também no mercado externo, como o aumento no valor das commodities, por exemplo. Esses e outros fatores, para Velho, criaram expectativas positivas tanto nos investidores nacionais como nos estrangeiros.

"Mesmo com a austeridade política levada pela Lava Jato, nós temos aí um cenário de consenso de que as reformas vão continuar sendo avançadas no Congresso e vão ser aprovadas em algum momento. Principalmente, da Previdência e a Trabalhista", afirmou.

"Hoje, tanto os investidores domésticos como os internacionais estão percebendo que a bolsa estava um pouco parada nesse cenário e houve realmente essa reavaliação das carteiras a partir de fevereiro", acrescentou, explicando que a expectativa é de crescimento e, por isso, o mercado percebeu que valia a pena "já montar posições". (Sputnik)

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