Itaú: mudanças na reforma da Previdência têm custo alto
Pelos cenários projetados pelos economistas do banco, as alterações na proposta original poderiam reduzir essa economia a 1,9% do PIB
© Foto: Camila Domingues/ Palácio Piratini
Economia Projeção
Economistas do Itaú Unibanco temem pelas mudanças que o Congresso possa fazer na proposta de reforma da Previdência apresentada pelo governo.
De acordo com os cálculos feitos pelos especialistas, as novas regras poderão diminuir significativamente o impacto da reforma no equilíbrio das contas do governo federal.
Pelo texto atual, espera-se que o governo possa conseguir uma economia equivalente a 2,7% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2025, ano em que poderá ser revisto o teto estabelecido no ano passado para conter o crescimento dos gastos federais.
No entanto, pelos cenários projetados pelos economistas do banco, as alterações na proposta original poderiam reduzir essa economia a 1,9% do PIB.
Segundo informações da Folha de S.Paulo, em 2016, a Previdência teve um deficit equivalente a 2,4% do PIB, representando 41% de todas as despesas do governo federal, descontado os gastos com juros e amortizações da dívida pública.