Após assumir riscos, McDonald's inova e vendas voltam a subir
As vendas apresentavam declínio até a empresa ser assumida por Steve Easterbook, em 2015
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Economia Renovação
Parece que o McDonald's caiu nas graças do povo mais uma vez. A maior companhia de fast food do mundo chegou a passar por uma crise de identidade por não renovar cardápios e se adaptar à realidade mais saudável. Após 60 anos de existência, as vendas apresentavam declínio até a empresa ser assumida por Steve Easterbook, em 2015.
Dois anos se passaram com Easterbrook no comando. De acordo com a Folha de S. Paulo, o resultado foi visto tanto no lucro quanto no salto na distribuição. "Ele claramente fez muito em um prazo relativamente curto", disse Sara Senatore, analista da corretora Bernstein. "Quando ele assumiu, sua mensagem e filosofia eram a de que, se uma ideia fosse boa, ele encontraria como aplicá-la. O café da manhã servido o dia inteiro é a mais óbvia prova disso", constatou.
As mudanças apresentam riscos. E Easterbrook assumiu a responsabilidade de manter esse item do cardápio, lançado seis meses após a chegada dele, em outubro de 2015. Só nos Estados Unidos, são mais de 14 mil restaurantes.
Mas as transições não param por aí. Ainda há uma longa lista para que o Mc volte a ser como era antes. Os avanços vão da modernização de restaurantes para um conceito mais digital à venda das operações asiáticas da companhia.
Em novembro, sete meses após comandar o posto, Easterbrook foi além. "Estamos permitindo que a tecnologia retire os elementos manuais que não acrescentam valor à experiência do McDonald's", disse Easterbrook em novembro. "O que venho gostando mais de fazer é encorajar o nosso apetite por risco e que nossos líderes tomem decisões maiores e mais ousadas com toda confiança", disse.
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