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Faturamento da indústria cresce 2,4% em março; emprego cai

Os Indicadores ainda mostram que a massa salarial e o rendimento na indústria cresceram pela primeira vez em cinco meses

Faturamento da indústria cresce 2,4% 
em março; emprego cai
Notícias ao Minuto Brasil

11:58 - 03/05/17 por Estadao Conteudo

Economia CNI

O faturamento real da indústria teve alta de 2,4% em março em relação a fevereiro. Segundo o estudo Indicadores Industriais, divulgado nesta quarta-feira, 3, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), este foi o terceiro crescimento do indicador nos últimos cinco meses, que acumula alta de 5,5% no período.

O estudo mostra também que a utilização da capacidade instalada no setor aumentou 0,4 ponto porcentual, subindo para 77,1%, um pouco superior aos 76,7% registrados no mês anterior, na série dessazonalizada.

Apesar dessas altas, o emprego e as horas trabalhadas na produção caíram em março em relação a fevereiro. O emprego caiu 0,2% nessa comparação e as horas trabalhadas, 0,7%. Foi o terceiro mês de queda consecutiva dos dois indicadores, segundo o estudo.

Os Indicadores ainda mostram que a massa salarial e o rendimento na indústria cresceram pela primeira vez em cinco meses - a massa salarial aumentou 0,4% em março frente a fevereiro e rendimento teve alta de 1,2% no período, na série dessazonalizada.

Em março, explica a pesquisa, "manteve-se a dinâmica observada nos últimos meses: os dados da indústria alternam variações positivas e negativas, sem caracterizar ainda uma tendência de retomada da atividade".

O economista da CNI Marcelo Azevedo reforça que os indicadores continuam oscilando sem mostrar tendência clara. "No entanto, o cenário segue negativo, pois os índices estão estabilizados em patamar bem abaixo dos registrados no ano passado", destaca.

Todos os indicadores tiveram queda no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2016. Na comparação, o faturamento recuou 6,7%, o emprego caiu 4,4% e as horas trabalhadas reduziram 3,3%. Já a massa salarial é 5,6% inferior e o rendimento está 1,2% abaixo do primeiro trimestre do ano passado.

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