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Kia Motors quer dobrar venda de veículos no Brasil em 2018

Para este ano, a emrpesa projeta vender 8 mil carros

Kia Motors quer dobrar venda de veículos no Brasil em 2018
Notícias ao Minuto Brasil

13:47 - 05/07/17 por Estadao Conteudo

Economia Automóveis

Maior importadora de veículos no Brasil, a Kia Motors pretende mais do que dobrar as suas vendas em 2018, afirmou nesta quarta-feira, 5, o presidente da marca no País, José Luiz Gandini, que também preside a Abeifa, associação que representa as empresas importadoras de veículos no Brasil.

Para este ano, a Kia projeta vender 8 mil carros. Para o ano que vem, o objetivo é chegar ao volume de 20 mil unidades. "Eu preciso vender 20 mil para poder manter viva a minha rede de lojas", disse o executivo, após coletiva de imprensa em São Paulo.

Hoje, a Kia conta com 100 concessionárias em todo o Brasil. Em 2011, quando chegou a vender 80 mil carros, época em que o mercado de importados foi favorecido por um dólar abaixo de R$ 2,00, a empresa tinha 180 lojas.

No entanto, com a sobretaxação implementada pelo governo Dilma Rousseff para veículos importados, no âmbito do Inovar-Auto, e o estouro da crise econômica em 2015, o mercado de importados perdeu força e a Kia se viu obrigada a fechar boa parte da sua rede.

Passado o pior momento da crise, a rede de lojas se mantém estável em 2017, disse Gandini. "Quem tinha que fechar já fechou", afirmou. Agora, com a expectativa de melhora para 2018, ele espera reabrir novas concessionárias. Se atingir a meta de vender 20 mil carros, número que ele considera realista, é possível que a rede cresça para algo em torno de 110 lojas.

Ainda de acordo com o executivo, a expectativa de melhora para o ano que vem se sustenta, principalmente, no fim da sobretaxação para veículos importados, que acaba no dia 31 de dezembro de 2017, junto com o Inovar-Auto, regime automotivo que estabeleceu regras para o setor durante cinco anos.

Pelo Inovar-Auto, as marcas que importam veículos têm uma cota para importar sem a sobretaxação, número que varia para cada empresa, mas que não pode superar 4,8 mil unidades. Ao superar essa cota, o governo cobra 30 pontos porcentuais a mais na alíquota do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados).

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