Quanto mais a reforma demorar, mais dura será correção, diz Dyogo
Segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, os atrasos na votação das propostas exigirão correções cada vez maiores
© Edilson Rodrigues/Agência Senado
Economia delonga
Caso o governo não consiga aprovar a reforma da Previdência ainda este ano, conseguirá em 2018, disse hoje (11) o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Segundo ele, os atrasos na votação das propostas exigirão correções cada vez maiores.
“O que eu digo é que, se não der para aprovar neste ano, vamos aprovar no ano que vem. Eu não joguei a toalha”, afirmou Oliveira. “Quanto mais tempo levar para aprovar a reforma, mais duras terão de ser as medidas de correção”, acrescentou.
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O ministro participou do lançamento de uma plataforma que permite consultas, pela internet, dos gastos do governo federal com despesas administrativas, como energia elétrica, água, aluguéis, combustíveis, diárias e viagens de servidores. Chamada da Painel de Custeio Administrativo, a ferramenta facilitará o controle, pelos gestores públicos, de eventuais excessos de despesas, ao facilitar a comparação entre os órgãos federais.
Segundo Oliveira, os gastos administrativos do governo federal totalizaram R$ 33 bilhões no ano passado. Ele projeta redução nominal – sem considerar a inflação – em 2017, mas não precisou o valor porque, em dezembro, existe uma execução significativa desses gastos. “É provavel que neste ano tenhamos uma redução em termos nominais e, maior ainda, em termos reais [após o abatimento da inflação]”, afirmou o ministro. Com informações da Agência Brasil.