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Cerca de 1,5 milhão de servidores ficam sem 13º nesta quarta

Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Sergipe não pagaram seus servidores públicos estaduais

Cerca de 1,5 milhão de servidores ficam sem 13º nesta quarta
Notícias ao Minuto Brasil

06:43 - 20/12/17 por Notícias Ao Minuto

Economia sem pagamento

Cinco Estados não pagaram o 13º salário aos seus servidores públicos estaduais, nesta quarta-feira (20). Estão nesta situação os Estados do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte e Sergipe. No total, ficam sem o benefício cerca de 1 milhão e meio de trabalhadores.

Como lembrou a Folha de S. Paulo, os servidores terão que recorrer a empréstimos bancários, inclusive estimulados por alguns Estados, como é o caso de Sergipe. Quem recusar receberá o valor em seis parcelas, a partir do ano que vem. O Estado tem 41.221 funcionários.

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Em Minas Gerais, 600 mil pessoas (400 mil da ativa e 200 mil inativos e pensionistas), somam o maior contigente de trabalhadores que ficam sem o benefício. Elas deverão saber nesta quarta-feira (20) o escalonamento do 13º, segundo a Secretaria do Planejamento. O deficit orçamentário em Minas é de cerca de R$ 8 bilhões.

Ainda de acordo com a Folha de S. Paulo, no Rio de Janeiro, cuja folha de pagamento mensal é de cerca de R$ 1,6 bilhão, a maioria dos 456.453 servidores, dos quais 207.192 ativos, não sabem quando receberá o 13º salário deste ano.

Nesta quarta-feira (20), com exato um ano de atraso, a Secretaria da Fazenda pagará o 13º salário de 2016 a cerca de 250 mil servidores, além dos salários do mês de outubro que estavam pendentes para uma parte dos funcionários.

Outro Estado a enfrentar problema, o Rio Grande do Sul conseguiu só no último dia 13 quitar os salários de novembro. Para evitar problemas aos 320 mil servidores do Executivo, foi aberta a possibilidade de o funcionário fazer empréstimo consignado, com taxa de 1,42% ao mês.

Segundo a Secretaria da Fazenda, quem não aderir receberá o 13º em 2018, em 12 parcelas, também acrescida de juros de 1,42% ao mês. O governo José Ivo Sartori (PMDB) tem fechado os últimos meses com déficit médio perto de R$ 1 bilhão.

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