Conheça o programa de recuperação econômica da Ucrânia Oriental
Documento tem como objetivo "melhorar a estabilidade econômica da Ucrânia Oriental"
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Economia diversificação
O novo programa dos EUA dedicado à recuperação da economia da Ucrânia Oriental considera o crescimento econômico de Donbass uma das suas tarefas principais.
O documento, que tem como objetivo "melhorar a estabilidade econômica da Ucrânia Oriental", foi publicado no site da Agência dos EUA para Desenvolvimento Internacional (USAID, por sigla em inglês), que faz parte do Departamento de Estado.
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Segundo os autores do programa, os problemas da economia do país são causados pela "agressão russa" que "resultou em destruição de relações de mercado cruciais e provocou a diminuição dos índices econômicos nas áreas industriais que antes eram dominantes".
Para atingir resultados favoráveis, o programa prevê alcançar três objetivos: "melhorar as perspectivas econômicas de Donbass, incorporar sua economia nas economias da Ucrânia, UE e outros mercados internacionais, e também elaborar um plano para o desenvolvimento econômico sustentável de Donbass no futuro".
Os autores dessa estratégia indicam que a "realização dessas tarefas ajudará a tornar a economia da Ucrânia Oriental mais diversificada e interligada com o resto da Ucrânia, menos dependente da Rússia e mais preparada para garantir futuros empregos para seus moradores".
O documento destaca que tais ações serão primeiramente realizadas nas regiões de Lugansk e Donetsk, mas também estão planejadas para outras áreas vizinhas.
Em 18 de janeiro, a Suprema Rada (parlamento ucraniano) aprovou a lei sobre a reintegração de Donbass. A iniciativa foi apoiada por 280 dos 450 deputados e agora o documento deverá ser assinado pelo presidente do país. Na lei, os territórios não controlados por Kiev são chamados de "ocupados" e a Rússia é designada de "país-agressor".
Além disso, o documento dá ao presidente o direito de usar as Forças Armadas na região em tempos de paz para proteger a soberania do país. Isso permite legitimar a presença de tropas no leste da Ucrânia sem uma declaração de guerra. Com informações do Sputnik.