Meteorologia

  • 25 DEZEMBRO 2024
Tempo
--º
MIN --º MÁX --º

Edição

Com aval do STF, acordo entre bancos e poupadores começa a valer

A partir de agora, os bancos terão até três meses para se prepararem a plataforma de tecnologia que será usada pelos poupadores se credenciarem ao recebimento das indenizações

Com aval do STF, acordo entre bancos e poupadores começa a valer
Notícias ao Minuto Brasil

18:29 - 15/02/18 por Folhapress

Economia Poupança

O ministro do STF Ricardo Lewandowski homologou nesta quinta-feira (15) o acordo fechado entre bancos e poupadores que prevê indenizações pelas correções da poupança ocorridas durante os planos Verão, Bresser e Collor II. O acordo será submetido ao plenário do STF.

Governo do Rio retoma pagamento em dia de salários de servidores

Outros dois ministros que também tinham causas relacionadas aos planos econômicos já tinham homologado o acordo no final do ano passado.

Para Lewandowski, o acordo pacifica um assunto que há décadas se arrasta irresolvida nos distintos foros do país.

O acordo sub judice representa uma oportunidade de oferecermos nossa contribuição para firmar incentivos reais visando estimular as associações a assumir papel mais ativo na atuação processual coletiva, escreveu o ministro em sua decisão.

A partir de agora, os bancos terão até três meses para se prepararem a plataforma de tecnologia que será usada pelos poupadores se credenciarem ao recebimento das indenizações.

A plataforma funcionará via internet e ficará aberta por dois anos. Durante esse prazo, todas as ações judicias referentes a perdas decorrentes de planos econômicos ficarão suspensas. Este é o efeito prático da homologação pelo STF do acordo.

Só poderão se cadastrar os poupadores (ou herdeiros) que entraram na Justiça até o fim de 2016. Será preciso comprovação de depósitos, extratos ou declaração de Imposto de Renda. As informações serão validadas pelos bancos antes do pagamento.

Haverá uma fila para o pagamento. Os mais velhos serão os primeiros a receber. Quem tiver menos de R$ 5 mil recebe à vista e sem desconto. Valores superiores terão descontos que variam entre 8% e 19% e serão parcelados. Com informações da Folhapress. 

Campo obrigatório