Petro venezuelano pode representar um xeque-mate ao dólar?
Criptomoeda pode ser a primeira de uma série de notícias terríveis para a economia norte-americana
© Reuters / Marco Bello
Economia criptomoeda
Receber financiamento sem deixar nenhum dos seus investidores exposto perante os EUA. Parece ser esta a fórmula implementada pela Venezuela através do petro, a primeira criptomoeda lastreada em ativo físico e que torna o país sul-americano o primeiro a romper o cerco das sanções impostas pelos EUA.
O xadrez não é o forte dos EUA, algo que fica descoberto mais uma vez. Nesta ocasião, é Caracas que derruba todas as peças de Washington e se dirige diretamente ao rei. O petro pode ser a primeira de uma série de notícias terríveis para a economia e a geopolítica norte-americanas.
Neste sentido, o especialista em geopolítica petrolífera, Miguel A. Jaimes, explicou à Sputnik Mundo que "os EUA seguem uma política destinada a destruir a via política venezuelana […] Então, eles sofrem agora um grande revés, a Venezuela reagiu e o mundo deve se preparar e enfrentar o que será a nossa política econômica, que tem uma projeção futura permanente".
Graças ao lançamento do petro, pela primeira vez um país sancionado pelos EUA conseguiu obter financiamento, quebrando todas as barreiras da economia.
"Alguns vão sofrer muitos choques, muitos vão pagar por todos os abusos econômicos, o colapso da nossa economia e de muitas outras economias em todo o mundo. Muitos poderão sofrer os efeitos que eles mesmos geraram. E serão os EUA os principais a sofrer essas grandes consequências", concluiu Miguel A. Jaimes.
Em 20 de fevereiro de 2018, Caracas começou a pré-venda da nova criptomoeda, o petro. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou que seu governo se prepara para lançar um novo token de criptografia lastreado em ouro na próxima semana.
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Vários economistas opinam que o petro representa um golpe duro para os domínios econômico e financeiro dos EUA. Com a nova criptomoeda venezuelana é possível realizar transações diretas sem passar pelas instituições financeiras controladas pelos EUA. Com informações do Sputnik.