Pedidos de auxílio-desemprego caem à mínima desde 1969 nos EUA
Economistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 225 mil
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Economia Recuo
Os novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos recuaram 10 mil na semana encerrada no dia 24 de fevereiro, para o número sazonalmente ajustado de 210 mil, informou nesta quinta-feira o Departamento do Trabalho. O número é ainda o mais baixo desde 6 de dezembro de 1969, em mais um sinal de saúde no mercado de trabalho do país. Economistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam 225 mil.
Os pedidos de auxílio-desemprego têm uma variabilidade implícita a cada semana, especialmente em épocas de feriados, quando os ajustes sazonais mostram-se difíceis. Os EUA celebraram na semana passada o Dia do Presidente. O Departamento do Trabalho informou ainda que os procedimentos para coleta de dados em Porto Rico e nas Ilhas Virgens, atingidos por um furacão, "ainda não retornaram ao normal".
A média móvel das últimas quatro semanas recuou na última semana 5 mil, para 220.500, em seu nível mais baixo desde 27 de dezembro de 1969.
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Os pedidos de auxílio-desemprego têm se mantido em patamar historicamente baixo há anos, um sinal da saúde no mercado de trabalho americano. Eles estão agora abaixo de 300 mil há 156 semanas seguidas, a sequência mais longa do tipo desde o período de 161 semanas encerrado em abril de 1970, quando a população e a força de trabalho eram bem menores do que a atual.
Os empregados têm continuado a gerar empregos e a taxa de desemprego em janeiro estava em 4,1%, em seu nível mais baixo desde dezembro de 2000. O crescimento econômico tem sido saudável em trimestres recentes, apoiado pela confiança do consumidor e a das empresas.
O número dos pedidos de auxílio-desemprego que passaram de uma semana aumentou 57 mil, a 1,931 milhão na semana encerrada em 17 de fevereiro. Esse dado sai com uma semana de atraso. Com informações do Estadão Conteúdo.