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Juro médio total do rotativo do cartão de crédito sobe 5,9 pontos

Este avanço da taxa do rotativo ocorreu sob as novas regras de migração da modalidade, que começaram em abril do ano passado

Juro médio total do rotativo do cartão de crédito sobe 5,9 pontos
Notícias ao Minuto Brasil

16:46 - 26/03/18 por Estadao Conteudo

Economia Fevereiro

O juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito subiu 5,9 pontos porcentuais de janeiro para fevereiro, informou nesta segunda-feira (26) o Banco Central (BC). Com isso, a taxa passou de 328,0% em janeiro para 333,9% ao ano em fevereiro. Este avanço da taxa do rotativo ocorreu sob as novas regras de migração da modalidade, que começaram em abril do ano passado.

O juro do rotativo é a taxa mais elevada desse segmento e também a mais alta entre todas as avaliadas pelo BC. Dentro desta rubrica, a taxa da modalidade rotativo regular passou de 241,1% para 243,3% ao ano de janeiro para fevereiro. Neste caso, são consideradas as operações com cartão rotativo em que houve o pagamento mínimo da fatura.

Já a taxa de juros da modalidade rotativo não regular passou de 387,4% para 397,5% ao ano. O rotativo não regular inclui as operações nas quais o pagamento mínimo da fatura não foi realizado.

No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 167,8% para 174,3% ao ano.

Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 68,6% para 74,7% de janeiro para fevereiro.

Habitação

O estoque das operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceu 0,3% em fevereiro ante janeiro, totalizando R$ 567,487 bilhões. Em 12 meses até fevereiro, o crédito para habitação no segmento pessoa física subiu 5,1%.

Já o estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física teve ligeira queda de 0,1% em fevereiro ante janeiro, para R$ 151,425 bilhões. Em 12 meses, houve expansão de 5,4% nessa carteira.

Endividamento das famílias

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro ficou em 41,1% em janeiro, ante 41,0 em dezembro. Se forem descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento passou de 22,8% para 22,9% no período.

O cálculo do BC leva em conta o total das dívidas dividido pela renda no período de 12 meses. Além disso, incorpora os dados da Pesquisa Nacional de Amostragem Domiciliar (Pnad) contínua e da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), ambas do IBGE.

Segundo o BC, o comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) passou 20,0% de dezembro para 19,9% em janeiro. Descontados os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda ficou estável em 17,5% no período.

Empresas

O saldo de crédito para as empresas do setor de serviços cresceu 0,2% em fevereiro ante janeiro, para R$ 699,582 bilhões. A indústria apresentou contração de 1% no total de financiamentos, para R$ 654,321 bilhões, e a agropecuária registrou avanço de 0,2%, para R$ 22,059 bilhões.

No caso do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados (outros), houve elevação do saldo de 0,6% em fevereiro ante janeiro, para R$ 27,571 bilhões. Com informações do Estadão Conteúdo.

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