Analistas reduzem previsão de déficit primário para R$ 136,103 bi
Já para 2019, os analistas projetaram um déficit de R$ 107,304 bilhões
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Economia Boletim
Os analistas de mercado ouvidos pelo Ministério da Fazenda continuam prevendo que o governo entregará um déficit primário neste ano menor que a meta fiscal negativa de R$ 159 bilhões. De acordo com o boletim Prisma Fiscal de fevereiro, divulgado nesta quinta-feira, 12, pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta, a mediana das previsões passou de um rombo de R$ 139,132 bilhões para um déficit de R$ 136,103 bilhões.
Já para 2019, os analistas projetaram um déficit de R$ 107,304 bilhões, ampliando a folga para a meta, que é de R$ 139 bilhões no negativo. No boletim de março, as previsões indicavam o saldo negativo de R$ 11,892 bilhões para o próximo ano. O governo detalhará nesta quinta o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2019.
O Prisma deste mês revisou para cima as previsões do mercado para a arrecadação das receitas federais em 2018, com a estimativa passando de R$ 1,455 trilhão para R$ 1,459 trilhão. Para 2019, a projeção para a arrecadação também subiu, de R$ 1,569 trilhão para R$ 1,578 trilhão.
A estimativa para a receita líquida do Governo Central neste ano passou de R$ 1,224 trilhão para R$ 1,223 trilhão, enquanto para o próximo ano caiu de R$ 1,321 trilhão para R$ 1,317 trilhão.
Pelo lado do gasto, a projeção de despesas totais do Governo Central este ano caiu de R$ 1,360 trilhão para R$ 1,359 trilhão. Para 2019, a estimativa subiu de R$ 1,420 trilhão para R$ 1,422 trilhão.
A mediana das projeções dos analistas do Prisma para a Dívida Bruta do Governo Geral ao fim de 2018 passou de 75,00% do PIB para 74,90% do PIB. Para 2019, a estimativa que estava em 76,95% do PIB caiu para 76,90% do PIB no relatório desta quinta.
Curto Prazo
O Prisma também atualizou as projeções fiscais deste e dos próximos dois meses. Para abril, a estimativa de superávit primário passou de R$ 9,662 bilhões para R$ 8,796 bilhões.
Para maio, a previsão de déficit passou de R$ 22,545 bilhões para R$ 21,841 bilhões. Para junho, a projeção de saldo negativo passou de R$ 15,050 bilhões para R$ 15,394 bilhões. Com informações do Estadão Conteúdo.