Governo aguardará resultado da economia no trimestre para revisar PIB
A informação foi dada pelo ministro do Planejamento, Desenvolvimento, Orçamento e Gestão, Esteves Colnago, ao deixar o Ministério da Fazenda, hoje (4), em Brasília
© Valter Campanato/Agência Brasil
Economia Crescimento
A equipe econômica do governo federal aguardará o resultado do crescimento da economia no primeiro trimestre para revisar a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) neste ano. A informação foi dada pelo ministro do Planejamento, Desenvolvimento, Orçamento e Gestão, Esteves Colnago, ao deixar o Ministério da Fazenda, hoje (4), em Brasília.
“A gente deve esperar sair o PIB para fazer uma revisão”, disse, após lembrar que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o PIB do primeiro trimestre no próximo dia 30.
O ministro indicou que não deve haver revisão da projeção do governo para o PIB, atualmente em cerca de 3%, quando será divulgado no dia 22 o relatório de receitas e despesas da União.
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O mercado financeiro tem revisado as projeções para o PIB deste ano, segundo pesquisa semanal do Banco Central (BC) com instituições financeiras. Atualmente, a estimativa está em 2,75%, abaixo da projeção do governo. Há quatro semanas, a estimativa do mercado era 2,84%.
Se o PIB for revisado para baixo, vai impactar na previsão de receitas deste ano. Com isso, pode haver corte de gastos para se conseguir cumprir a meta de déficit primário, resultado negativo de receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros. A meta para este ano é de R$ 159 bilhões.
Colnago participou de reuniões na manhã de hoje (4), no Ministério da Fazenda, sobre a cessão onerosa e da preparatória para a Junta de Execução Orçamentária. Sobre a cessão onerosa, que é o acerto de contas entre a Petrobras e o Tesouro Nacional nos contratos do pré-sal, o ministro disse que a discussão deve ser concluída até o dia 17 deste mês. “Nosso prazo é o dia 17. Vamos fazer força para ter uma decisão até lá. Pelo menos estar bem encaminhado até lá”, disse Colnago. Com informações da Agência Brasil.