Aos 2 anos de mandato, Temer garante que Brasil 'vai crescer 2%'
Economistas reduziram a perspectiva de crescimento do PIB em 2018 de 2,75% para 2,7%
© REUTERS/Ueslei Marcelino
Economia Otimismo
Ao completar neste sábado (12) dois anos à frente do Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer usou uma rede social para destacar números de seu governo na área econômica. "O Brasil, que encolhia a um ritmo de quase 4% ao ano, agora vai crescer mais de 2%", afirmou Temer no Twitter.
Em 12 de maio de 2016, a petista Dilma Rousseff foi afastada da presidência após a Câmara dos Deputados autorizar a abertura do processo de impeachment. Ela foi cassada pelo Senado no dia 31 de agosto daquele ano.
+ Crise na Argentina pode levar à redução das exportações brasileiras
"Há dois anos, assumi o governo do Brasil com uma dura missão: retirar o país da sua mais grave recessão, estancar o desemprego, recuperar a responsabilidade fiscal e manter os programas sociais. De fato, tudo isso foi feito", escreveu o presidente.
Apesar da expectativa de crescimento, as projeções para este ano começam a ser refeitas por especialistas, em razão das incertezas eleitorais e do cenário externo. Na segunda-feira (7), os economistas consultados pela pesquisa Focus do Banco Central reduziram a perspectiva de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 2018 de 2,75% para 2,7%. Na sexta-feira (11), o Banco Itaú também reduziu a aposta de expansão da economia brasileira, de 3% para 2%.
TRABALHO
Temer afirmou também, na rede social, que os números do mercado de trabalho melhoraram. "O emprego voltou, com cerca de 204 mil vagas com carteira assinada em 2018 e mais de 1,5 mi de postos de trabalho gerados no último ano", diz.
De acordo com o IBGE, o número de trabalhadores com carteira assinada atingiu menor nível da série histórica, iniciada em 2012. O desemprego ficou em 13,1% no primeiro trimestre de 2018. Ao todo, 13,7 milhões de pessoas procuraram emprego no período. Nos três primeiros meses de 2017, a taxa foi de 13,7%.
No entendimento do presidente, a melhora da economia provocou também um aumento na sensação de desemprego porque mais pessoas se sentiram estimuladas a procurar trabalho. Com informações da Folhapress.