O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, aumentou na noite dessa sexta-feira (17) o salário mínimo no país, poucos dias antes da conversão monetária que entrará em vigor a partir da próxima segunda-feira (20).

Com a medida, o salário passará de 5.196.000 bolívares (US$ 20,8 no câmbio oficial ou US$1,30 no paralelo) para 180.000.000 bolívares (US$728 ou US$45,5). Na prática, o salário aumentará 3.214%, ou seja, 35 vezes.

De acordo com Maduro, o novo valor será pago já com o "bolívar soberano", moeda que terá cinco zeros a menos do que a atual. "Eu decidi fixar o salário mínimo, as pensões e a base salarial para todos. Os trabalhadores merecem 1.800 bolívares de salário", disse o mandatário venezuelano.

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Além disso, Maduro explicou que o valor da criptomoeda nacional, o Petro, será de 3.600 bolívares soberanos. Ele também disse que 10 milhões de pessoas inscritas no programa Carteira da Pátria vão receber um bônus de 600 bolívares soberanos.

Na terça-feira, o presidente venezuelano anunciou que na segunda-feira (20) será um "feriado público" para que, durante a abertura dos bancos, seja possível colocar moedas e notas com o novo nome. Segundo Maduro, os antigos bolívares "coexistirão com os novos até sua extinção progressiva". (ANSA)

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