Obras previstas podem melhorar tráfego na Ponte Rio-Niterói
Com a proximidade do fim do contrato de concessão da Ponte Costa e Silva, que liga o Rio de Janeiro a Niterói, o governo começa a estudar as melhorias que podem ser feitas no local antes que a ponte passe para a administração de outro grupo.
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Economia Edital
O contrato com a atual concessionária que cuida do trecho da BR-101/RJ, grupo CCR, termina em um ano e, segundo o diretor em exercício da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Jorge Luiz Macedo Bastos, algumas demandas começaram a ser analisadas antes da nova concorrência.
“Em maio [de 2015] encerra-se o contrato de concessão da ponte. Há vários pontos que podemos estudar nesse novo edital”, disse. O grupo CCR administra a ponte há quase 20 anos.
Entre as mudanças que o novo administrador do trecho poderá fazer nos 13,2 quilômetros de extensão da ponte está a construção de novas alças de acesso. Uma delas seria para acesso à Via Expressa Presidente João Goulart, conhecida como Linha Vermelha, que liga a capital fluminense a São João de Meriti. Outra alça seria para acesso à Avenida Brasil, considerada uma das vias mais movimentadas do Rio, que começa na área do porto e vai até a zona oeste, passando por vários bairros.
O deputado Julio Lopes (PP-RJ), que integra a Comissão de Viação e Transportes da Câmara, voltou a cobrar benfeitorias para a Rio-Niterói. Lopes, que foi secretário estadual de Transportes, defendeu a construção de uma faixa adicional na ponte. “[A ponte] está muito defasada e há necessidade de mais uma faixa de rolamento para transporte de alta capacidade de passageiros”, disse ele. Segundo o parlamentar, a ideia é que essa pista seja usada exclusivamente por veículos como ônibus.
O diretor da ANTT citou outros estudos que vem sendo analisados pelo órgão. Durante a apresentação da situação atual da agência e dos projetos para ampliar a malha viária, Macedo Bastos relacionou as obras na BR-040 e na Serra do Cafezal, que fica na Rodovia Régis Bittencourt (BR-116/SP), consideradas as maiores obras em execução.
“A [obra] da Serra do Cafezal ficou paralisada muito tempo. Para conseguir autorização, foram três anos e uma batalha tremenda. Em termos ambientais houve grandes exigências e agora está em pleno funcionamento”, disse. As obras de duplicação [do trecho] da Serra começaram no ano passado. A via de descida do trecho foi construída na década de 40.