Dívidas crescem no orçamento das famílias
A parcela da renda das famílias compromeetica com dívidas subirá para um nível recorde, fruto de crescimento da taxa de juros, expansão mais moderada dos prazos de empréstimos e um menor aumento dos salários.
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Este conjunto de factores, avalia o banco Credit Suisse, contribui para frear ainda mais o consumo das famílias.
Na divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) do primeiro trimestre, o consumo das famílias já registra uma queda de 0,1% em relação a igual período de 2013, pior resultado desde o terceiro trimestre de 2011.
A percentagem dos rendimentos para pagar juros e amortizações irá subir de 21,9% em fevereiro para 23% no final de 2014 e terá uma trajectória ascendente até atingir 23,7% em dezembro de 2015.
O percentual mais alto registrado no Brasil foi 23%, em janeiro de 2012.