Marun: governo entende que não há motivo para greve de caminhoneiros
O ministro também disse que o "diálogo entre o governo e os caminhoneiros é permanente"
© Valter Campanato/Agência Brasil
Economia Greve
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou neste domingo (2) que o governo do presidente Michel Temer entende que "não existem motivos para um novo movimento grevista" dos caminhoneiros e que "acredita que o bom senso prevalecerá".
"O governo federal cumpriu todos os compromissos assumidos quando do encerramento do movimento dos caminhoneiros de maio", disse à Folha de S.Paulo no início da noite, quando questionado sobre o que a gestão pretende fazer para evitar uma nova paralisação das categorias.
O ministro também disse que o "diálogo entre o governo e os caminhoneiros é permanente". "Por tudo isto, mesmo acompanhando a situação, o governo entende que não existem motivos para um novo movimento grevista e acredita que o bom senso prevalecerá", disse.
No final de semana, uma nota assinada pelo União dos Caminhoneiros do Brasil afirmava que haveria uma greve após o feriado. O comunicado foi uma iniciativa isolada de um dos membros do grupo de Whatsapp, de acordo com o caminhoneiro Salvador Edimilson Carneiro, que administra o grupo de Facebook União dos Caminhoneiros do Brasil.
Porém, tanto Carneiro como outras lideranças dos protestos de maio -como Gilson Baitaca e Wallace Landim (Chorão)- confirmam a disposição da categoria em discutir uma nova manifestação. Os caminhoneiros também afirmam estarem organizando um ato dia 12 de setembro em frente ao prédio da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para exigir fiscalização e o cumprimento das leis aprovadas em junho.
Algumas destas medidas foram questionadas na Justiça por setores da nossa economia que não concordam com elas. "Temos a convicção de que quando o STF se manifestar, o fará em reconhecimento à constitucionalidade das medidas adotadas", afirmou Marun.
A assessoria do Palácio do Planalto informou que o assunto não foi tratado pelo presidente, em cuja agenda não constaram compromissos oficiais neste final de semana. Com informações da Folhapress.