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Coordenador de Bolsonaro: ninguém quer reforma da Previdência em 2018

Onyx Lorenzoni (DEM-RS) afirmou que o entorno do candidato não deve se movimentar, caso ele seja eleito, para a aprovação da mudança

Coordenador de Bolsonaro: ninguém quer reforma da Previdência em 2018
Notícias ao Minuto Brasil

06:05 - 10/10/18 por Folhapress

Economia Discurso

O coordenador político da campanha de Jair Bolsonaro, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), afirmou nesta terça-feira (9) que o entorno do candidato não deve se movimentar, caso ele seja eleito, para a aprovação da reforma da Previdência ainda neste ano.

O presidente Michel Temer disse em setembro que entrará em contato com seu sucessor para tentar aprovar a reforma ainda durante seu governo. Se o sucessor for Bolsonaro, porém, o deputado afirma que o assunto só será discutido depois da posse, e não na transição.

"Se ele ganhar a eleição no dia 28, que nós acreditamos que vai, nós vamos tratar desse assunto dia 1º de janeiro de 2019, nem um dia antes", disse, na Câmara.

Ele criticou ainda a reforma proposta durante o governo Temer, que não chegou a ser votada em plenário já que o capital político do emedebista foi desgastado com a votação de duas denúncias contra ele em 2017.

"O Jair não era a favor dessa reforma, eu não sou a favor dessa reforma, a maioria das pessoas que apoiam o Bolsonaro não são a favor da reforma que o Temer propôs porque ela é ruim, uma porcaria", disse.

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O deputado é cotado para ser ministro-chefe da Casa Civil de um eventual governo do governo do capitão reformado. Principal articulador político de Bolsonaro, ele veio a Brasília nesta semana para a discussão de apoios partidários no segundo turno.

Seu partido, o DEM, é um dos que ainda não decidiu se declara apoio ao candidato ou a neutralidade. O PP e o Novo já afirmaram que ficarão neutros. Por outro lado, o PTB de Roberto Jefferson declarou que irá com Bolsonaro.

Lorenzoni estimou que com a nova bancada da Câmara, em que o PSL pulou para a segunda maior bancada e o apoio de ruralistas, evangélicos e a chamada "bancada da bala", a base de apoio de um eventual governo deve ser de 350 deputados. Com informações da Folhapress.

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