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Joaquim Levy comandará BNDES na gestão Bolsonaro

Informação foi confirmada pela assessoria de imprensa de Paulo Guedes, futuro ministro da Economia

Joaquim Levy comandará BNDES na gestão Bolsonaro
Notícias ao Minuto Brasil

18:01 - 12/11/18 por Folhapress

Economia Governo

O ex-ministro Joaquim Levy assumirá o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) na gestão de Jair Bolsonaro. A informação foi confirmada nesta segunda-feira (12) pela assessoria de imprensa de Paulo Guedes, futuro ministro da Economia.

Levy foi ministro da Fazenda de Dilma Rousseff no primeiro ano do segundo mandato da presidente e acabou afastado após a tentativa frustrada de fazer um ajuste nas contas públicas.

Nesta segunda (12), o executivo se despediu de colegas do Banco Mundial, onde ocupava o cargo de diretor financeiro. Ele deve se incorporar à equipe de transição.

Assim como Paulo Guedes, Levy é doutor pela Universidade de Chicago, no EUA, berço de economistas liberais.

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A escolha de Levy para o cargo foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo neste domingo (11). Outros cotados para integrar a equipe econômica de Bolsonaro que foram ventilados são Ivan Monteiro, presidente da Petrobras, e Mansueto Almeida, secretário do Tesouro. A sua permanência nos respectivos cargos, contudo, não foi confirmada até o momento.

No desenho da equipe do presidente eleito, Ana Paula Vescovi, atual secretária-executiva do Ministério da Fazenda, ficaria com a presidência da Caixa Econômica Federal. Mas a indicação também não foi confirmada.

No BNDES, Levy terá como missão atuar em três eixos. No primeiro, o de logística e infraestrutura, deverá auxiliar o trabalho do PPI (Programa de Parceria e Investimentos), que no governo Bolsonaro ficará a cargo dos generais.

O segundo é o de estruturador e viabilizador de privatizações, uma das principais bandeiras de Guedes para a economia.

Neste ponto, é considerada positiva a experiência de Levy como secretário de finanças do Rio, de ministro da Fazenda e de técnico do FMI (Fundo Monetário Internacional). Com isso, pode viabilizar mais rapidamente operações financeiras que envolvem diferentes entes, como empréstimos-ponte -no jargão financeiro, um empréstimo que é dado até que outro banco financiador assuma a operação.

O terceiro é o eixo da inovação e das novas tecnologias. Não apenas para atender novas empresas (start-ups) mas também as que já estão no mercado e precisam de dinheiro para inovar. Com informações da Folhapress.

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