Guedes define Rubem Novaes no Banco do Brasil
Novaes é amigo de Guedes desde os tempos em que estudaram na Universidade de Chicago (EUA)
© Sergio Moraes / Reuters
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O futuro ministro da Economia Paulo Guedes escolheu o economista Rubem Novaes para presidir o Banco do Brasil. Na Caixa Econômica Federal, o comando deverá ser confirmado nesta quinta (22) para Pedro Guimarães, como antecipou a Folha de S.Paulo.
Ambos os nomes serão submetidos a Jair Bolsonaro, que deverá fazer as indicações que vêm discutindo com ele desde o início da semana.
Novaes é amigo de Guedes desde os tempos em que estudaram na Universidade de Chicago (EUA), berço do liberlaismo econômico. É professor da Fundação Getúlio Vargas e foi diretor do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Chegou a ser cotado para presidir o banco porque não queria deixar o Rio de Janeiro, onde mora.
Para o Banco do Brasil, Guedes queria indicar inicialmente o atual presidente da Petrobras, Ivan Monteiro, mas sofreu forte resistência da ala política de Bolsonaro que não queria o executivo por ter trabalhado como diretor da estatal na gestão petista.
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Novaes defende as privatizações e, à frente do Banco do Brasil, deve promover a venda do braço de investimento da instituição, seguindo a diretriz definida por Guedes de retirar os bancos públicos -BB e Caixa particularmente- de todos os negócios que não forem relacionados a políticas públicas.
Na presidência da Caixa, Guimarães deverá comandar a venda da área de cartões de crédito e de seguros.
Sócio do banco de investimento Brasil Plural, Guimarães possui mais de 20 anos de atuação no mercado financeiro na gestão de ativos e reestruturação de empresas. Doutor em Economia pela Universidade de Rockester (EUA), especializou-se em privatizações. Com informações da Folhapress.