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Projeto de lei sobre gestante e lactante é aprovado no Senado

Segundo o projeto do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), apenas poderá trabalhar em local de insalubridade mínima ou média a gestante que apresentar laudo de médico de confiança

Projeto de lei sobre gestante e lactante é aprovado no Senado
Notícias ao Minuto Brasil

08:21 - 25/12/18 por Folhapress

Economia Reforma Trabalhista

O Senado aprovou na terça-feira (18) o projeto de lei que altera regras sobre o afastamento de gestantes e lactantes em trabalho insalubre. O texto seguirá para a Câmara.

Segundo o projeto do senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), apenas poderá trabalhar em local de insalubridade mínima ou média a gestante que apresentar laudo de médico de confiança atestando sua capacidade de continuar no serviço.

O assunto foi tratado em medida provisória que caducou em abril, porque não foi votada pelo Congresso.

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O texto da MP era parte de acordo do governo Michel Temer para que se aprovasse a reforma no Senado sem alterações, ou o texto teria de voltar para a Câmara.

A proposta aprovada na reforma de 2017 estabelecia o contrário: para ser afastada de local insalubre mínimo ou médio, a mulher deveria apresentar atestado comprovando a necessidade de afastamento.

AÇÕES NA JUSTIÇA

Com a reforma trabalhista, o número de processos pendentes de julgamento caiu ao menor volume em seis anos.

Segundo o TST (Tribunal Superior do Trabalho), em outubro deste ano, últimos dados disponíveis, a Justiça do Trabalho tinha 1,2 milhão de ações à espera de julgamento.

O número é igual ao registrado no fim de 2012.

Desde o começo do ano, a redução é de 33%, e o estoque não para de baixar. Em dezembro de 2017, a Justiça do Trabalho acumulava um estoque de processos pendentes de 1,8 milhão.

As mudanças introduzidas pela reforma trabalhista impactaram diretamente o dia a dia das varas de todo o país.

Além de desafogar os estoques de processos e agilizar os julgamentos, a nova lei também fez cair o número de novas ações ajuizadas.

Neste ano, houve uma queda de 37% nos novos casos. Com informações da Folhapress.

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