Mina onde barragem se rompeu produz 7% do minério de ferro da Vale
Dados estão no relatório de produção do terceiro trimestre, informação mais recentes divulgada pela empresa
© Pilar Olivares / Reuters
Economia Negócio
O complexo da Vale onde está barragem que se rompeu, em Brumadinho, responde por 7% da produção de minério de ferro da companhia. Os dados estão no relatório de produção do terceiro trimestre, informação mais recentes divulgada.
O minério de ferro é a principal matéria-prima da Vale, com 104,95 milhões de toneladas produzidas no terceiro trimestre do ano passado. A produção havia crescido 10% em um ano e atingido recorde.
Já o complexo Paraopeba, onde está a barragem da Mina do Feijão, produziu 7,3 milhões de toneladas entre julho e setembro de 2018, o que equivale a 7% da produção total.
Além de minério de ferro, a Vale produz pelotas de ferro, minério de manganês, carvão, níquel, cobre, cobalto e ouro.
A barragem que se rompeu, segundo a companhia, é a Barragem I. Em seu site, a Vale informa que ela foi construída em 1976 e já não recebia mais rejeitos porque o processo de beneficiamento do minério passou a ser feito a seco.
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As informações foram atualizadas no site em março do ano passado. A Vale dizia que a barragem tinha volume de 12,7 milhões de metros cúbicos.
O complexo tem ainda outras duas barragens. A Barragem VI foi construída em 1998, e é usada "para recirculação de água da planta e contenção de rejeitos em eventos de emergência", diz a companhia. "Atualmente tem cerca de um milhão de m³", diz.
A Barragem Menezes II, ainda na Mina Córrego do Feijão, tem um volume de aproximadamente 290 mil m³ e é utilizada para a contenção de sedimentos e clarificação do efluente final.
No terceiro trimestre de 2018, a Vale lucrou R$ 6,5 bilhões e gerou receita de R$ 37,9 bilhões. Com informações da Folhapress.