Oposição critica proposta de reforma e diz que mulher sofrerá mais
"Não existe essa história de sistema equalitário e justo", afirmou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ)
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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Parlamentares da oposição criticaram a reforma da Previdência apresentada pela gestão de Jair Bolsonaro (PSL) e afirmaram que as mulheres sofrerão mais que os homens caso ela seja aprovada.
"Não existe essa história de sistema equalitário e justo", afirmou a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). "É uma grande manobra para economizar em cima dos pobres."
O líder do PDT na Câmara, André Figueiredo (CE), afirmou que o partido não é contrário a uma mudança nas regras da aposentadoria, mas que a proposta que chegou à Câmara nesta quarta-feira (20) é prejudicial aos mais pobres.
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"As mulheres sofrem mais, porque dizer que se aposenta aos 62 anos é falacioso", afirmou.
Os deputados criticaram a equalização da idade de aposentadoria rural de homens e mulheres, estabelecida em 60 anos.
"O governo vai criar uma legião de idosos pobres no Brasil", afirmou José Guimarães (PT-CE).
Os deputados ironizaram a capacidade de articulação do governo no Congresso e disseram não acreditar que o Planalto conseguirá 308 votos para aprovar a PEC.
"Esse governo bate cabeça o tempo inteiro, eles não conseguem articular nem o governo, quanto mais o governo com o Congresso", afirmou Feghali.
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