Centrais sindicais marcam greve no dia 22 contra reforma da Previdência
De acordo com a FUP, a mobilização do dia 22 será um ensaio para uma parada maior, programada para junho
© Rafael Neddermeyer / Fotos Públicas
Economia Paralisação
As centrais sindicais estão convocando os trabalhadores de várias categorias para uma greve geral na sexta-feira, 22, em protesto contra a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro. Segundo a Federação Nacional dos Petroleiros (FUP) estão mobilizadas para o evento a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), (União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Intersindical Luta e Organização, CSP-Conlutas, Intersindical-Central da Classe Trabalhadora, Central Geral de Trabalhadores do Brasil (CGTB) e Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST).
"Além das centrais sindicais, movimentos populares, estudantis, dos aposentados, de mulheres, entre várias outras organizações sociais, devem tomar as ruas do País nesse dia, em defesa da aposentadoria e dos direitos da classe trabalhadora", disse a FUP em nota no seu site.
De acordo com a FUP, a mobilização do dia 22 será um ensaio para uma parada maior, programada para junho. "É um aquecimento rumo a uma greve geral contra a Proposta de Emenda à Constituição 06/2019, que acaba com os principais direitos previdenciários do povo brasileiro", critica a FUP, destacando que a proposta do atual governo é pior que a do governo passado, que foi derrubada pelos trabalhadores, após uma greve em abril de 2017, que protestava também pela reforma trabalhista, que, no entanto, foi aprovada.
Além do dia de mobilização, as entidades decidiram aumentar a pressão junto aos parlamentares, seja em suas bases ou nos aeroportos, em todos os locais onde eles circulem para que todos saibam que se "votar, não volta", afirma a FUP em seu site.