Expectativa para leilão de aeroportos é de competição, diz ministro
No leilão desta sexta, o investimento nos aeroportos previsto é de R$ 3,5 bilhões, com valor da outorga ao longo de 30 anos de concessão de R$ 2,1 bilhões
© Fernando Donasci / Reuters
Economia Negócio
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, afirmou que a confiança do investidor estrangeiro de que o governo do presidente Jair Bolsonaro vai conseguir aprovar reformas como a da Previdência fará com que haja grandes investimentos no País. Ao chegar para o evento de leilão de 12 aeroportos nesta sexta-feira, na sede da B3 em São Paulo, o ministro afirmou que a expectativa do governo é a melhor possível e que o certame terá intensa competição.
"A crença que as reformas vão passar e que o Brasil entrará em uma linha de solvência faz com que o investidor estrangeiro venha e tope colocar capital aqui dentro", afirmou o ministro, reforçando que a transferência de ativos para a iniciativa privada "só vai melhorar os serviços e o mercado só vai crescer".
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No leilão desta sexta, o investimento nos aeroportos previsto é de R$ 3,5 bilhões, com valor da outorga ao longo de 30 anos de concessão de R$ 2,1 bilhões.
O ministro reforçou que a Pasta espera chegar a 23 leilões antes dos 100 dias de governo.
Questionado se a transferência dos ativos para a iniciativa privada vai baratear as tarifas e taxas aeroportuárias, o ministro disse que esses pontos fazem parte das receitas acessórias dos aeroportos. Ele garantiu que, com a privatização, é possível melhorar o serviço, aumentar os investimentos e criar uma quantidade expressiva de novos empregos.
Chamamento
O ministro da Infraestrutura anunciou para a próxima segunda-feira, 18, o lançamento do chamamento de estudo para o leilão de mais 21 aeroportos no País, que farão parte da sexta rodada do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).
Freitas não detalhou quais serão os ativos apresentados na próxima rodada, mas disse que serão distribuídos em três blocos: regiões Centro-Oeste, Sul e Norte. Os aeroportos Santos Dumont e Congonhas ficarão para a sétima e última rodada, disse Freitas, sem estipular um prazo de concessão