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Menos consumidores buscaram crédito em março

Na comparação com março de 2014, a queda é 0,8%, refletindo o momento conjuntural adverso à ampliação do endividamento dos consumidores

Menos consumidores buscaram crédito em março
Notícias ao Minuto Brasil

10:19 - 13/04/15 por Notícias ao Minuto Brasil

Economia Serasa Experian

O número de tomadores de crédito em março, considerados os ajustes por dias úteis, recuou 5% em relação a fevereiro, segundo o Indicador Serasa Experian de Demanda do Consumidor por Crédito, calculado pela Serasa Experian. No confronto com março de 2014, a queda é 0,8%, refletindo o momento conjuntural adverso à ampliação do endividamento dos consumidores, como inflação alta, taxa de juro em ascensão e as perspectivas de elevação do nível de desemprego no País.

Na série sem ajuste do calendário, de acordo com a Serasa, o contingente de pessoas que recorreram a alguma modalidade de crédito cresceu 16,7%, após uma sequência de dois meses seguidos de retração. Em janeiro havia recuado 2,5% e em fevereiro, 10,7%. Na comparação com março do ano passado também houve expansão no contingente de pessoas que recorreram a alguma modalidade de crédito. Com isso, o primeiro trimestre de 2015 encerrou com um crescimento de 5,9% do crédito em relação a idêntico período em 2014.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o resultado positivo de março último foi impactado pelo feriado móvel do carnaval, que neste ano caiu em fevereiro. No ano passado o carnaval ocorreu em março. "Assim, tivemos 22 dias úteis em março deste ano contra 18 em fevereiro e 19 em março de 2014", comparam os economistas da Serasa Experian.

A demanda do consumidor por crédito cresceu no mês de março em todas as faixas de renda. Para os consumidores que ganham até R$ 1.000 por mês, a alta foi de 16,8% frente a fevereiro. Para os que ganham entre R$ 1.000 e R$ 2.000 mensais e os que recebem entre R$ 2.000 e R$ 5.000, os aumentos foram bastante próximos, de 15,6% e 15,3%, respectivamente.

O mesmo ocorreu com as faixas de rendas mensais mais altas: 14,8% para os que ganham entre R$ 5.000 e R$ 10.000 por mês e 14,7% para rendas mensais superiores a R$ 10.000 por mês.

Com informações do Conteúdo Estadão

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