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Bancada da bala tenta aposentadoria mais branda para policiais

Policiais terão regras mais brandas na reforma da Previdência

Bancada da bala tenta aposentadoria mais branda para policiais
Notícias ao Minuto Brasil

19:00 - 10/07/19 por Folhapress

Economia Previdência

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Deputados da bancada da segurança pública na Câmara conseguiram construir um acordo com líderes partidários e governo para que policiais federais, policiais rodoviários federais e policiais legislativos tenham regras mais brandas na reforma da Previdência.

Para quem já está na carreira, a idade mínima de aposentadoria deve ser de 53 anos, se homem, e 52 anos, se mulher, além da previsão de um "pedágio" de 100%.Ou seja, se faltam dois anos para se aposentar, o policial teria que trabalhar mais quatro anos.

No entanto, a idade mínima para que ainda vai entrar nessas carreiras deve permanecer em 55 anos - como desejava inicialmente o governo.

Hoje, não há idade mínima para que policiais entrem na inatividade, mas sim uma exigência de 30 anos de contribuição, se homem, e 25 anos, se mulher.

O acordo fechado na Câmara foi o mesmo oferecido para entidades representantes das categorias na semana passada, mas que foi recusado pelos policiais, que queriam regras ainda mais suaves.

Em mensagem a integrantes da bancada da bala, a que reportagem tece acesso, o deputado Marcelo Freitas (PSL-MG) afirmou: "Acho que é uma evolução, embora não se consiga agradar a todos".

Freitas foi o relator da proposta de reforma da Previdência na CCJ (comissão de Constituição e Justiça) da Câmara.

Representantes da UPB (União dos Policiais do Brasil) informaram que, apesar de o acordo ter sido fechado sem a participação das entidades, eles decidiram acatar a proposta, mas tentarão mais benefícios quando texto chegar no Senado.Segundo o acordo, todos os policiais que já estão na carreira devem ter o direito de se aposentar com salário integral (integralidade) e com reajustes dados a quem está na ativa (paridade). Atualmente, há uma disputa na Justiça sobre a extensão desses benefícios.

As mudanças para beneficiar essas categorias da segurança pública devem ser feitas por emendas a serem votadas no plenário da Câmara.

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