Irmãs fazem dobradinha em dia com 5 atletas no mesmo pódio
Na prova mais clássica da natação, a caçula Bronte Campbell, de 21 anos, levou a melhor sobre a irmã mais velha, Cate Campbell, de 23
© Reuters
Esporte Piscina
Kazan viveu um dia de pódios atípicos no Mundial de Esportes Aquáticos nesta sexta-feira. Nos 100m livre para mulheres, duas irmãs australianas nascidas em Malavi subiram ao pódio juntas, com ouro e bronze. Já nos 200m peito feminino, cinco medalhas foram distribuídas, uma vez que houve empate tríplice no terceiro lugar.
Na prova mais clássica da natação, a caçula Bronte Campbell, de 21 anos, levou a melhor sobre a irmã mais velha, Cate Campbell, de 23, que havia sido campeã mundial em Barcelona e agora coleciona sete medalhas em Mundial de Piscina Longa.
Juntas, as duas irmãs levaram a Austrália ao ouro no 4x100m livre em Kazan, além de terem conquistado a prata nesta prova em Barcelona. Em Kazan, tiveram entre elas a sueca Sarah Sjostrom. A campeã olímpica Ranomi Kromowidjojo, da Holanda, terminou apenas no quarto lugar.
Nos 200m peito, a recordista mundial Rikke Möller teve que se contentar em dividir o bronze com Jessica Vall (Espanha) e Jinglin Shi (China). O ouro foi para Kanako Watanabe (Japão) e prata para Micah Lawrence (EUA).
FIM DA HEGEMONIA - Os EUA conquistaram o título o 4x200m livre masculino nas últimas quatro edições do Mundial. Em Kazan, James Guy tirou dois segundos de diferença para levar a Grã-Bretanha à vitória sobre os EUA. Ryan Lochte, de qualquer forma, chegou à 25.ª medalha em Mundiais de Piscina Longa, apenas a segunda de prata - 16 foram de ouro.
Mitchell Larkin, da Austrália, venceu os 200m costas com o novo recorde do campeonato: 1min53s58. No pódio, composto por apenas três atletas, teve a companhia do polonês Radoslaw Kawecki e do russo Evgeny Rylov.
Já nos 200m peito o húngaro Daniel Gyurta perdeu sua hegemonia e não conseguiu o tetracampeonato consecutivo. Terminou com o bronze, atrás do alemão Marco Koch e o americano Kevin Cordes.
BRASIL - Daynara de Paula participou da semifinal dos 50m borboleta, prova na qual foi finalista no Mundial de 2009, mas não conseguiu avançar à final. A brasileira fez seu melhor tempo desde a proibição dos trajes tecnológicos, em 2010, mas terminou apenas na 13.ª colocação: 26s24.
Joanna Maranhão (200m costas) e Arthur Mendes Filho (100m borboleta) já haviam sido eliminados pela manhã, na fase inicial. Thiago Pereira optou por priorizar o revezamento 4x200m e não nadou os 100m borboleta.
Assim, o Brasil só está classificado para uma final no sábado: dos 50m livre, com Bruno Fratus, que avançou com o terceiro melhor tempo. Pela manhã, Graciele Hermmann (50m livre), Guilherme Guido (50m costas) e Jhennifer Conceição (50m peito) nadam eliminatórias. O time do revezamento 4x100m livre misto tenta vaga na final. Com informações do Estadão Conteúdo.